Postado dia 10 janeiro 2018

Como confiar no cabeleireiro




Escolher um bom cabeleireiro, em quem se possa confiar tanto como pessoa quanto tecnicamente, é uma tarefa, ás vezes, difícil. Aqui vão algumas dicas para obter um resultado duradouro e satisfatório na sua escolha.


Confiança é fundamental


Eu não sou muito de publicar sobre vida pessoal nas redes sociais, mas no Instagram @cabelosesonhos você pode conferir alguns momentos desses mas principalmente meus trabalhos, vale a pena seguir.


Não vou dizer "todo mundo" mas, no mínimo, 90% das pessoas que me procuram, pela primeira vez, vem até mim com as seguintes frases: "te conheci pelo blog e vim até aqui por causa da sinceridade que você demonstra" e/ou "resolvi te procurar porque, lendo seus posts, senti confiança no que você diz e percebi que você fala com propriedade"!

Isso é muito difícil conseguir, e claro que os maiores profissionais do país, que eu admiro, possuem essa qualidade: de ganhar a confiança das pessoas pelo resultado. Seja esse resultado na cor do cabelo, no tratamento, nos alisamentos, mega hair, enfim...

E as pessoas verificam a veracidade do que o profissional promete, principalmente por conta das redes sociais no sociedade atual. Inclusive, já faz um um tempo, eu falei, ou melhor, dei algumas dicas para verificar se o profissional é bom ou não, confira:



Longe de mim querer ser o ditador do certo ou errado, mas na matéria acima dei "dicas" que eu uso também (afinal eu eu tenho o meu colega que corto cabelo só com ele e que marco com antecedência para não perder a vez).

Para confiar em um profissional, e então entregar sua ideia (e por que não dizer sonho) a ele, se faz necessário que você observe algumas coisas que são muito básicas. E digo básicas no sentido de que sem todas essas juntas não é adequado entregar seu cabelo ao profissional. Veja o básico que o profissional de confiança deve ter:

  1. Ser honesto quanto ao que pode e o que não pode ser feito, independente da sua vontade cliente;
  2. Te ouvir e questionar sobre possíveis alterações necessárias no exigido, antes de começar o trabalho;
  3. Lhe responder às dúvidas quanto ao resultado, o que será feito, e sanar dúvidas quanto ao "risco" de cada procedimento;
  4. Não ceder à sua pressão, para fazer algo, que já lhe disse ser "arriscado fazer", não jogando assim a responsabilidade para você.

Isso é o básico, e vou explicar.

Quando alguém chega aqui, querendo fazer algo, e aquilo não pra fazer no momento, imediatamente informo que não pode ser feito. Pronto! A pessoa já sabe que não dá, gostando ou não.

Também questionar quanto a mudanças é bom. As vezes a pessoa quer clarear 5 tons, mas o cabelo não vai ficar bonito, ou ele vai ficar muito fragilizado, mas 3 tons ficará lindo e o cabelo preservado. Isso é algo bom de informar para que você saiba o que poderá ser feito e chegarem em um acordo.

Sempre respondo aos meus clientes sobre dúvidas técnicas, sobre o resultado (se dá pra chega naquilo ou não) e explico (quando necessário) que aquele procedimento só pode ser feito se o cabelo for tratado, por exemplo, no mesmo dia devido ao processo.

Já atendi clientes que chegaram a pedir a proprietária, de onde estava atendendo, que me obrigasse a fazer suas luzes! Sério! Isso pelo fato de fazer o cabelo com um e outro, de qualquer forma, chegar até mim com o cabelo "em crise", destruído, e querer fazer mais luzes!

Quando iniciei eu cedia à pressão e me dei muito mal algumas vezes. Hoje tenho um padrão que traz segurança para mim e para as pessoas que atendo. Já atendi pessoas de salões e profissionais renomados que chegaram aqui com o cabelo destruído, e que foram atendidas por esses profissionais. São bons? Não, são excelentes! Mas erraram no item 4 acima. E química não perdoa...

Eu criei um novo conceito de atendimento de 2014 pra cá, que é a AVALIAÇÃO de procedimento (chega a ser engraçado, mas a maioria liga e pergunta sobre CONSULTA) onde as pessoas vêm até mim somente com o intuito de avaliar sobre o que pode ser feito no cabelo, se pode ou não e a melhor maneira.

É pago, como uma consulta mesmo, algo que nos EUA muitos profissionais já fazem (alguns não atendem sem avaliação paga antes), pois muitas pessoas marcavam horário, vinham aqui, tomavam meia hora do meu tempo de atendimento, e depois iam embora dando apenas tchau...

Imagine fazendo 6/8 desses por dia? Não sobrava tempo para trabalhar. Tive a oportunidade de atender fora de MG, e de atender aqui gente de quase todos estados do Brasil e pessoas que vieram de fora do país e resolveram passar por aqui em BH para serem atendidas. Não tem como explicar a alegria, mas a pressão também!

Caso queira o endereço do salão (e contatos) clique no link abaixo:

A matéria vai ficar um pouquinho extensa, mas não posso deixar de citar algumas questões também muito importantes para se ter mais confiança no profissional que irá trabalhar no seu cabelo.

Produto: o cabeleireiro que trabalha com bons produtos não tem porque esconder isso de você. Eu trabalho com Redken para tratamentos e Wella para colorações em geral. Gosto de outras marcas? Sim, várias, mas optei por trabalhar com essas mais.

Conhecimento técnico: saber conversar com você sobre o que irá ser feito, com base em fotos, técnicas, é algo super normal. Não adianta o cabeleireiro olhar a foto, pensar que é de uma forma, e torcer para dar certo.

Enfim, essas são dicas bem básicas, ao meu ver, para o assunto da matéria. Sempre dou dicas também na Fanpage do Facebook, que tal seguir?

Deixe nos comentários abaixo suas experiências com confiança em profissionais dos salões (sem citar nomes ok) e se for minha cliente deixe também sua experiência comigo (pode falar mal também viu!), ou deixe sua experiencia pessoa relacionado à confiança nas matérias que publico aqui. 



Sobre o autor:

Marlon Bruno é cabeleireiro desde 2004 e atua na região metropolitana de Belo Horizonte/MG. Já atendeu também em salões pelo Brasil. Como professor de cabeleireiro formou dezenas de alunos no início de sua jornada e já ministrou cursos para profissionais experientes. Como blogueiro compartilha conhecimento através das matérias e faz do blog sua sala de aula.